Chegando ao Salão de Atos Tiradentes, o contraste da vida, que invade os imensos murais, é de tirar o fôlego. Com suas cores fortes, escuras, a dor da violência é pintada no painel Guerra. A alegria da infância, a inocência, a pureza, são reproduzidas nas cores claras do painel Paz. Tocada com o que a obra representa, não deixo de pensar na guerra particular que cada ser humano vive no planeta, na cidade, dentro de si mesmo.
Penso nos pequenos gestos e escolhas que disseminam a paz, como um sorriso, uma gentileza, um carinho pelo próximo. Não me escapam também exemplos de violência gratuita que se vive todo dia no trânsito, nas esquinas, no elevador. Não apenas a bomba que atinge o inimigo, mas a fome, a impaciência, a falsidade, o egoísmo, demonstram que não adianta buscar a paz lá fora; é preciso criá-la primeiro em si mesmo.
Penso nos pequenos gestos e escolhas que disseminam a paz, como um sorriso, uma gentileza, um carinho pelo próximo. Não me escapam também exemplos de violência gratuita que se vive todo dia no trânsito, nas esquinas, no elevador. Não apenas a bomba que atinge o inimigo, mas a fome, a impaciência, a falsidade, o egoísmo, demonstram que não adianta buscar a paz lá fora; é preciso criá-la primeiro em si mesmo.